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Centro de Formação Margueritte Martins

Este espaço veio à posse do CNE por doação efetuada pelo Sr. Martins e esposa Srª Margueritte Martins, dai a origem do nome. 

Desde esse momento nunca mais foram ao edifício, ficando este ao abandono.

Como infelizmente este casal tinha perdido um filho, ao que consta num acidente, não tinha herdeiros, e proporcionou-se através do conhecimento de um Dirigente do CNE, que era amigo deste casal e que também tinha família na nossa região, que eles viessem a realizar uma doação ao CNE do edifício para ser colocado ao serviço da juventude e no âmbito das suas atividades.

Esta doação também tem uma obrigação da parte do CNE a nível Regional de realizar uma Eucaristia, no dia 1 de Maio, no Cruzeiro que existe na entrada da povoação, mandado erigir pelo casal em memoria do filho falecido.

Após esta doação procedeu-se aos trabalhos de limpeza do terreno, e recuperação do edifício.

Neste período de então até hoje, foram elaborados diversos regulamentos para utilização do espaço, com diferentes formas de gestão do mesmo, e realizadas muitas atividades escutistas, como acampamentos, e formação a nível regional.

A nível de gestão a casa teve um período inicial gerido pela Junta Central, com um Dirigente local a realizar a gestão de proximidade (Ch. João Pombo) mais tarde assumiu a gestão a Junta Regional de Portalegre e Castelo Branco, relembrando os Chefes Regionais José Lima, João Ribeiro, José Mendes, Paulo Silva, Manuel António, e José Gomes, num breve período passou pela gestão da Junta de Núcleo Centro Tejo, com os Dirigentes João Pombo e Guilhermino Milheiro.

Este espaço teve dois momentos altos, que se devem recordar, o primeiro após a limpeza e recuperação da casa bem como do espaço envolvente, procedeu se á inauguração do campo de formação Margueritte Martins, com a presença dos familiares dos doadores, representantes da Junta Nacional, Junta Regional e Dirigentes da Região.

Outro momento alto, foi a segunda requalificação da casa, que através de uma candidatura foi possível recuperar toda a casa, bem como a construção de um espaço anexo para apoio às atividades, e a colocação de uma vedação nova delimitando todo o terreno, esta obra foi realizada pela Junta Regional presidida pelo Chefe Regional Paulo Silva.

Procedeu se depois a uma reinauguração do espaço, em que estiveram presentes várias entidades a nível autárquico, religiosas e do CNE.

É de realçar que este campo tem tido utilizações a nível dos agrupamentos da nossa região, com acampamentos e acantonamentos, e a nível regional com o mesmo fim para realização de formações.